5% para os servidores: SEMANA SERÁ DE PROTESTOS E VIGÍLIA

Servidores lotaram cine municipal em assembleia nessa 6.a feira: revolta (FOTO: Reprodução HoraH)

CATEGORIA TENTARÁ SENSIBILIZAR PREFEITO E GANHAR APOIO DE VEREADORES PARA MELHORAR ÍNDICE; pedido inicial é de 25,40%

A semana será marcada por protestos e vigília na prefeitura na tentativa de sensibilizar a administração Ivan Cassaro e ganhar o apoio de vereadores para melhorar a contraproposta de reajuste salarial para os funcionários públicos municipais de Jaú. Depois do ‘passa-moleque’ do prefeito na diretoria do Sinfunpaem, o sindicato da categoria, se negando a recebe-la após 43 dias de espera, finalmente a administração apresentou contraproposta de 5% de recomposição salarial para os servidores. A reivindicação inicial protocolada na prefeitura em 26/1 é de 25,40% – são 20,40% de reposição inflacionária e 5% de ganho real.

Cartaz carregado por servidores na assembleia compara tratamento à categoria bem diferente do que foi dado ao secretariado de Ivan Cassaro (FOTO: Reprodução HoraH)

HORAH havia antecipado que os secretários Paulo Ivo (Governo), Wagner Massoco (Finanças) e Rodrigo Ávila (chefia de gabinete e Justiça), incumbidos de recepcionar os sindicalistas no Salão Nobre da prefeitura enquanto Ivan “saía de fininho” do Gabinete, já haviam cogitado algo em torno de 4% a 4,5% na última 5.a feira (10). Foi um choque para os servidores, que acreditavam em contraproposta municipal no mínimo em torno dos 15%, visto que para os secretários foi concedido 54,35% de aumento salarial, em vigor desde 1.o de janeiro deste ano.

Em assembleia no cine municipal no início da noite dessa 6.a feira (11), os servidores decidiram rejeitar com 100% dos votos os 5% oferecidos pelo prefeito Ivan e definir uma semana de protestos. “O pessoal quer tentar ainda uma segunda rodada de negociação antes de optar pelo estado de greve”, justificou o presidente do Sinfunpaem, Edenilson de Almeida. “Vamos protestar em frente à Câmara (na sessão desta 2.a feira, 14), fazer vigília diária na prefeitura e panfletagem orientando a população sobre o que está acontecendo, entre outras ações”, comentou. Se a administração não melhorar o índice de contraproposta, haverá greve geral na prefeitura.

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