A pedido da polícia e do MP, Justiça decreta prisão preventiva de ex-presidente da APAE

A ex-secretária Claudia foi morta por Roberto em disputa de poder e dinheiro na APAE de Bauru, segundo conclusão policial (FOTO: Reprodução)

Atendendo a representação feita pela Polícia Civil de Bauru, com parecer favorável do Ministério Público (MP), a Justiça decretou nesta 6.a feira 11 a prisão preventiva do ex-presidente da APAE, Roberto Franceschetti Filho, 36 anos. Ele está preso temporariamente desde 15/8, inicialmente suspeito e agora acusado formalmente do homicídio da então secretária-executiva da entidade, Cláudia Lobo Prado, ocorrido em 6/8.

O relatório final das investigações, assinado pelo delegado Cledson do Nascimento, chefe da 3.a Delegacia de Homicídios (DH) da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Bauru, levou ao indiciamento de Roberto por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, traição (já que ele criou um episódio para atrair a vítima e poder matá-la) e ocultação de outro crime (o de desvio de dinheiro da APAE, o que está sendo investigado pelo Seccold – Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro).

Inicialmente, Roberto foi preso temporariamente por 30 dias, prazo renovado por igual período, e desde então segue recolhido ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Bauru. Agora com a decretação da preventiva, que tem renovação trimestral, ele deverá ser mantido preso até que a Justiça marque a data para julgamento no Tribunal do Júri do Fórum de Bauru. Por outro lado, a defesa de Roberto afirma que ele é inocente e diz que vai recorrer ao Tribunal de Justiça (TJ) com novo pedido de habeas corpus para libertar o ex-presidente da APAE – até o momento, todos os pedidos nesse sentido foram negados pela Justiça.

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