Absolvida na Câmara, prefeita tentará reaproximação com vereadores

Suéllen fez a própria defesa durante pronunciamento na Câmara (FOTO: G1/Reprodução)

A prefeita Suéllen Rosim foi absolvida pela Câmara de Bauru e seguirá no cumprimento do mandato até 31 de dezembro de 2024. No quinto dia de julgamento promovido pelos vereadores, na 3.a feira 20 à noite, Suéllen recebeu nove votos pela cassação do mandato e oito contrários, mas seriam necessário no mínimo 12 para tirá-la do cargo. Com o arquivamento do processo de cassação, a prefeita declarou que “Justiça foi feita” e que buscará agora uma reaproximação com a câmara, notadamente com os vereadores que foram contrários a ela.

Suéllen foi acusada de cometer três infrações político-administrativas na desapropriação de 16 imóveis para uso da Secretaria da Educação no final do ano passado, ao custo de R$ 34,8 milhões. O relatório final da Comissão Processante (CP) foi aprovado dia 12 e no dia 16 começou a sessão extraordinária para votação do pedido de cassação da prefeita, que se arrastou até ontem. “O resultado só contempla o que eu esperava (…). Abri as portas da prefeitura para esclarecer cada ponto levantado. Nós trabalhamos ao longo desses meses com total transparência” — declarou ao G1, no final da votação.

Votaram a favor da cassação de Suéllen os vereadores Chiara Ranieri (presidente da CP), Benedito Meira, Edmilson Marinho, Estela Almagro, Guilherme Berriel, José Roberto Segalla, Eduardo Borgo, Ubiratan Sanches e Markinho Souza, que mudou o voto na última denúncia contra a prefeita. Agora Suéllen buscará reaproximação com a Câmara. “Eu estou aqui à disposição para os vereadores que foram contrários, para que possamos nos reunir pela cidade”, disse.

Vereadores durante a votação do pedido de cassação da prefeita (FOTO: Reprodução)

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