ISRAEL ESTÁ PRESO E APRESENTOU VERSÕES CONFLITANTES SOBRE O DIA DOS FATOS, EM 2017
Israel Luiz Vieira, 26 anos, será submetido ao Júri Popular no Fórum de Marília na próxima 5ª feira (22). O vigilante é acusado da morte da menina Isabelle Fernandes de Souza em 27 de setembro de 2017, quando ela tinha 2 anos de idade. Se for condenado, Israel poderá receber pena de até 30 anos de prisão.
O vigilante morava com a mãe da menina em apartamento na Zona Sul, onde a menina estava sob cuidados dele naquela ocasião, quando teve de ser levada ao hospital. A alegação foi de acidente doméstico. Isabelle não resistiu e foi a óbito 4 dias depois. Laudos médicos legais indicaram hematomas pelo corpo, coágulos na cabeça (provavelmente resultado de agressões), indícios de ter sido sacudida violentamente e demora de ao menos 2 horas para ser socorrida. A investigação resultou em denúncia do padrasto por homicídio doloso.
Israel foi preso quando compareceu para depor. Primeiro, ele alegou que Isabelle tinha caído da cama (que não tinha altura suficiente para deixar as marcas evidentes no corpo dela); depois, que a queda tinha sido na escada. Contradições nas informações aumentaram as suspeitas sobre o vigilante. A demora no socorro foi justificada com telefone para a mãe de Isabelle, o que foi negado; depois, disse que tentou ligar, mas não tinha crédito no celular para isso. No dia em que tudo aconteceu, a mãe da menina, Sara Fernandes, estava trabalhando.
HORAH – Informação é tudo
