O delegado Paulo Calil está à frente do inquérito originado de Boletim de Ocorrência (B.O.) registrado na polícia de Duartina, região de Bauru, por F.L.S., de 25 anos, e o marido dela, M.P.B.F., 30, que acusam respectivamente o pai e sogro de injúria e racismo. Exatamente isso: o homem, de 47 anos, mandou mensagens de WhatsApp do próprio celular para a filha e o genro, todas de caráter injurioso e racista.
Obesa, ele chamou a filha por nomes pejorativos por causa do excesso de peso, e, no caso de genro, que é negro, o chamou de ‘macaco’. Com as mensagens em mãos, ambos foram à delegacia de polícia e registraram o B.O. contra o homem. Segundo o delegado Calil, trata-se de situação “grave” que, em caso de condenação, pode gerar penas altas contra o autor das ofensas.
O caso se tornou conhecido na pequena cidade de Duartina, revoltando moradores. Segundo o último Censo do IBGE, são 12.328 habitantes atualmente, número pouco acima do que o registrado em 2010. A população tem se manifestado nas redes sociais de Duartina contra a atitude do homem e em defesa da filha dele e do genro.
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