Os quatro acusados de envolvimento na morte e ocultação do cadáver de Dirceu Hilário Ortega Alonso, 21 anos, em janeiro de 2019, foram condenados a mais de 20 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Marília. O julgamento teve início na manhã da 4.a feira (26) e seguiu até o começo da madrugada de hoje. A Justiça negou a todos eles o direito de recorrer em liberdade. Neto Alonso, como a vítima era conhecida, era sobrinho do prefeito de Marília, Daniel Alonso.
Bryan Bruno Santos pegou 24 anos de prisão pela morte de Neto Alonso e 1,4 ano pela ocultação do corpo, jogado do alto de um penhasco no vale da zona sul da cidade. Já em estado de decomposição, o corpo foi localizado a cerca de 80 metros de profundidade, em local de dificílimo acesso, exigindo apoio inclusive do helicóptero Águia da PM para auxiliar no resgate realizado pelos homens do Corpo de Bombeiros.

Fernando Henrique Carneiro foi condenado a 21 anos pelo homicídio e absolvido da ocultação do cadáver; Edson Alves dos Santos acabou condenado a 24 anos pelo homicídio e a 1 ano pela ocultação do corpo; e Vitória Beatriz de Souza, condenada a 21 anos pelo homicídio e 1 ano pela ocultação do cadáver. Todos já estavam presos, exceção de Fernando, que recebeu voz de prisão após a leitura da sentença.
O caso chocou a cidade. Dependente químico, Neto teria recebido uma quantidade de drogas de Fernando para comercializar, mas acabou utilizando para consumo próprio. Como forma de punição, foi levado por Fernando, Bryan e Edson até a casa de Vitória, que permaneceu vigiando a entrada enquanto a vítima era espancada até a morte; após isso, o corpo foi atirado do penhasco. Segundo os peritos, Neto sofreu traumatismo craniano e múltiplas fraturas, sendo sepultado no mesmo dia em que o corpo foi resgatado.
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