A história de décadas do Aeroclube de Marília pode acabar se for cumprida a sentença judicial que mandou reintegrar a posse dos hangares ocupados pela instituição no aeroporto local, hoje sob concessão da empresa Rede Voa. A decisão saiu nesta semana, com o entendimento de que não existe embasamento legal nem contratual para a permanência do aeroclube no local, sem nenhum pagamento; também foi observada a contribuição da instituição para a aviação nacional.
Foi a Rede Voa quem ingressou com ação de reintegração de posse dos espaços que o aeroclube ocupa no aeroporto de Marília. Muito antes da concessão feita pelo DAESP, o departamento aeroviário do Estado, havia sido firmado contrato com o aeroclube em maio de 2004 pelo prazo de 10 anos, renovável por igual período. Assim que houve o vencimento do contrato, a Rede Voa propôs a ação alegando que o aeroclube estava no local sem pagar por isso.
Segundo o site G1, a direção do aeroclube informou por meio de nota que irá recorrer da decisão judicial da última 5.a feira 8. Nesse meio tempo, pretende conseguir apoio político e popular para continuar nos hangares dentro do aeroporto, onde fez história. A instituição certamente vai se valer também de dois detalhes da sentença: não foi fixado prazo para a reintegração de posse nem determinada multa para o caso de descumprimento da mesma.
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