AJEKA NEGA QUE CPI TENHA PEDIDO CONSULTORIA DE R$ 350 MIL

Élio Ajeka pede pra deixar presidência da CPI (Foto: Reprodução vídeo)

Presidente da Comissão de Inquérito instaurada na Câmara afirma que requerimento apenas apontou disponibilidade do recurso para essa finalidade

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura gastos e suposto superfaturamento na compra de insumos durante o enfrentamento da Covid-19 em Marília, negou ao HORAH que tenha pedido consultoria técnica especializada no valor de R$ 350 mil. “Estamos pleiteando uma consultoria especializada para determinados fins e os valores [citados no requerimento à presidência da Câmara] já encontram-se disponíveis para serem usados neste ano de 2021 para essas finalidades aí”, esclareceu o vereador Élio Ajeka (PP).

O requerimento faz menção a valores que variam de R$ 125 mil a R$ 350 mil, conforme já noticiado por HORAH (Veja na postagem no final da matéria). Ajeka explica que na elaboração do orçamento legislativo deste ano foi destinado o montante de R$ 350 mil para suporte de Tecnologia da Informação (TI) e de R$ 125 mil para consultoria técnica. “Mas não significa que nós estamos solicitando esses valores, e, sim, uma empresa de consultoria especializada na parte contábil, jurídica e também de TI”, disse.

Ajeka ainda observou que “quem vai definir valor” e a forma de contratação, “se por licitação ou contrato emergencial” é o presidente da Casa, vereador Marcos Rezende (PSD). Ontem, ele falou ao HORAH que decidirá “nos próximos dias”, mas que levará em conta a real necessidade da assessoria e o custo. Ajeka preside a CPI instaurada dia 3 e que ainda não iniciou efetivamente os trabalhos; a vereadora Vânia Ramos é membro e Ivan Negão, relator. Este, por sua vez, um dia após a CPI pedir a consultoria, protocolou requerimento à Câmara para tirar o nome dele daquela solicitação.

HORAH – Informação é tudo

Requerimento da CPI onde valores da consultoria são mencionados (Foto: Reprodução)