As altas temperaturas registradas têm influenciado diretamente nos valores das frutas e dos legumes, refletindo no preço final ao consumidor. Os preços do tomate e hortifrútis subiram mais de 100% em Marília e região.
As variações climáticas bruscas estão danificando a plantação no caso das folhas, como alfaces e couves, gerando escassez dos produtos no mercado.
Para o gerente da Ceagesp de Marília, Átila Louzada, a baixa produção tem aumentado o preço final para os consumidores.
“Podemos perceber que algumas culturas, como o tomate, o preço mais que dobrou. Primeiro que tivemos a pandemia, os produtores acabaram segurando seus investimentos. Algumas culturas chegam mais caras porque é a lei da procura e da oferta”, explicou. “Outro fator é o calor. Muitas culturas ficam nas produções, não tendo o produto no mercado e quem tem acaba vendendo por um preço mais caro. Uma caixa de tomate que era vendida entre R$ 60 e 70 reais, hoje está saindo por R$ 100, 110 e até R$ 120”, completou o gerente.

Em relação às folhas, que sempre está presente nas mesas das famílias brasileira, a alta temporada de calor tem sido ainda mais cruel.
“Pelas condições do calor, as folhas não suportam altas temperaturas e saem de circulação. Quem tem é quem produz em estufas e os produtores que contam com essas estruturas aproveitam a escassez para comercializar com os valores mais caros”, lamentou Louzada.
A expectativa do Ceagesp de Marília é que o aumento da produção e, consequentemente o reajuste de preço, seja normalizado a partir de novembro.
Horah – Você bem informado