ALYSSON DIZ QUE OPOSIÇÃO TEM ‘GABINETE DA LAMENTAÇÃO’ E VIVE DE ‘CHORORÔ’ E FAKE NEWS

Alysson encurralou presidente da CPI, que não aguentou a pressão (Foto: Reprodução/TV Câmara)

ASSESSOR DE GABINETE DO GOVERNO DANIEL IRONIZOU GRUPO DOS CAMARINHA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA

Se em Brasília os políticos falam da existência do ‘gabinete do ódio’ que age contra desafetos do presidente Bolsonaro, em Marília se instalou o ‘gabinete da lamentação’, que vive de notícias falsas e ‘chororô o dia inteiro’. A acusação foi feita pelo assessor especial de gabinete, advogado Alysson Souza e Silva, homem de confiança do prefeito Daniel Alonso.

Ele se refere a um prédio comercial na Rua Bahia, a 100 metros da Prefeitura, endereço do escritório político do ex-prefeito Abelardo Camarinha, pai do deputado e líder do governo na Assembleia, Vinícius Camarinha, além de “uma rádio clandestina que já foi objeto de investigação da Polícia Federal e Anatel”. Os Camarinha e a rádio têm histórico de disputa política e judicial com o governo Daniel, vencedor das duas últimas eleições municipais.

Vinícius e o pai, Abelardo Camarinha: ‘gabinete da lamentação’ e ‘chororô’ após derrotas eleitorais em Marília (Foto: Arquivo HoraH)

“A gente ‘tá’ cansado de rebater, mas não vai parar de rebater fake news dessa gente”, começou dizendo Alysson, durante audiência pública na Câmara, essa semana. O advogado falou de órgãos de imprensa “atrelados ao que no passado foi chamado de ‘gabinete paralelo’, que agora acho que é o gabinete da lamentação”. Por várias vezes foram respondidas ‘mentiras’ sobre valores recebidos para o combate à Covid-19 na cidade, o que motivou o desabafo de Alysson – os Camarinha falam em R$ 70 milhões e o governo Daniel em R$ 43,3 milhões.

“Nossas denúncias contra eles têm fundamento, as deles são infundadas. Contra nós, tudo é arquivado; as nossas contra eles, prosperam”, comparou o assessor de governo, que defendeu a CPI da Covid na Câmara: “Veio em boa hora e vai dar mais um atestado de idoneidade à administração”. Ele sugeriu “esmiuçar” as investigações e abrir outras CPIs para a Assistência Social, Cultura etc. “Vamos investigar tudo, sem problema algum”.

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