Técnicos da Secretaria Estadual da Saúde estarão em Marília na próxima semana para vistoriar os locais disponíveis para instalação do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e recomendar a melhor opção. A informação é do próprio governador Márcio França (PSB), em vídeo postado nas redes sociais para tentar pôr fim à polêmica criada pelo deputado estadual Abelardo Camarinha e o filho dele, o ex-prefeito Vinícius (ambos do PSB), após reunirem-se com o prefeito Daniel Alonso (PSDB) há uma semana, exigirem o bloco 10 da Unimar para o AME e, na sequência, passarem a retaliar o chefe do Executivo que ficou de pensar.
Desrespeitoso, Camarinha foi para a rádio de propriedade dele e postou vídeo nas redes sociais taxando Daniel de despreparado para o cargo e de “boca murcha”, algo desnecessário e incompatível com a postura de estadista que um político experiente como ele deveria exibir. Márcio França foi polido e disse compreender Daniel se o prédio de propriedade do Município na Unimar não for possível. Ao contrário, exaltou “a novidade boa” que é a possibilidade de instalar o AME no antigo Hospital S. Francisco, hoje Unidade III do Complexo HC/Famema. “Talvez seja até mais rápido ali, porque tem uma estrutura de hospital”, pontuou.
França reafirmou o “compromisso da instalação do AME em Marília”, que já estaria autorizado por ele. Trata-se de uma espécie de mini hospital, com 24 especialidades médicas, sala de procedimentos cirúrgicos, atendimentos clínicos e ambulatoriais, além de exames. Além de Marília, o ambulatório custeado pelo Estado (custeio e manutenção mensais da ordem de R$ 5 milhões) também garantirá atendimento SUS para moradores das cidades da região. Além do bloco na Unimar, Daniel disponibilizou outros locais do Município e do próprio Estado, como a antiga delegacia de polícia, o antigo postão de saúde na Av. Sto. Antônio, o extinto Cefam, a grande área na Av. Nelson Spielmann com a Rua José Bonifácio e até o espaço da Codemar na Av. Castro Alves.
(FOTO: Época/Reprodução – Márcio França mandará técnicos da Saúde a Marília para definir onde AME será instalada)
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