- PRESIDENTE DA CÂMARA, MARCOS REZENDE DIZ QUE AGORA CIDADE ‘TEM ARGUMENTOS’ CONTRA REAÇÕES DO ESTADO; Veja outros posicionamentos e como atividades vão funcionar
Seguindo a legislação aprovada pela Câmara Municipal no sábado (30), que reconheceu o comércio, academias, restaurantes, bares e outros serviços como essenciais em Marília, o comércio de rua já confirmar que vai trabalhar normalmente, das 9h às 17h, de 2ª a sábado. Material de divulgação preparado pela Associação Comercial (Acim) comunica os horários, cobra respeito às regras sanitárias contra a Covid-19 e pede que uns cuidem dos outros: “Sejam todos Agentes Sanitários Voluntários!”
Por mensagem de WhatsApp ao HORAH, José Augusto Gomes, o Guto, superintendente da Acim, falou que “cada shopping definirá agora o seu horário de funcionamento”, visto que seguirão jornada diferente do comércio varejista em geral. O Diário Oficial de Marília (DOMM) publicou a nova legislação aprovada em sessão extraordinária pelos vereadores, iniciativa do presidente Marcos Rezende. Restaurantes e bares fizeram adaptações para atender até 23h – emenda às novas leis manteve apenas proibição de consumo de bebida alcoólica em locais públicos entre 18h e 8h, enquanto durar a pandemia.
Também por mensagem, Pedro Pavão, do Sincomércio, lembrou que “o Estado já se manifestou contrário” ao arranjo encontrado por Marília para reabrir o comércio. De fato o secretário do Desenvolvimento Regional Marco Vinholi, porta-voz do governo sobre a pandemia, criticou a decisão da Câmara e o fato de o prefeito Daniel Alonso ter sancionado as leis imediatamente, lembrou que a ocupação de leitos de UTI está acima dos 80% na cidade e que as medidas locais contrariam o Plano SP e colocam a população em risco. Ele disse que o governo vai acionar o Ministério Público pela desobediência de Marília.
Marcos Rezende também atendeu o HORAH por WhatsApp nesta noite de domingo (31). Ele entende que ao contrário de situações anteriores, dessa vez “a cidade tem argumentos” para sustentar as decisões que permitem retomar a economia. “Primeiro, já estamos há 16 dias no isolamento; segundo, o Estado não quis contabilizar os nossos novos 25 leitos de UTI, devidamente credenciados”, comentou, lembrando que outros 25 devem ser credenciados essa semana. Com esses leitos a mais em funcionamento, cai o índice de ocupação hospitalar, um dos quesitos principais para a cidade deixar a incômoda fase Vermelha do Plano SP.
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