POSTO DE JAÚ FICOU UM DIA INTEIRO SEM CAMINHÃO EQUIPADO PARA ENFRENTAMENTO DE EMERGÊNCIAS; um deles estava na oficina há 3 meses
Como que num passe de mágica, os dois caminhões de emergência do Posto do Corpo de Bombeiros de Jaú retornaram à base no início da noite da última 2.a feira 23, após denúncia feita pelo HORAH na Rádio Piratininga de que a unidade estava desguarnecida. A volta dos caminhões pegou de surpresa os próprios bombeiros que tinham se deslocado para Lins, a 160 quilômetros de distância, para ‘emprestar’ um veículo equipado para enfrentamento de emergências.
O vereador Luizinho Andreto, que acompanha a atividade dos Bombeiros em Jaú e há tempos vinha demonstrando preocupação com os caminhões, foi autor de requerimento de informações à prefeitura sobre o conserto de um desses veículos, em parceria com o vereador José Carlos Borgo. “A resposta foi que ele estava na oficina. Então eu fui nessa oficina e constatei que o caminhão estava lá há quase três meses à espera de peças”, disse.
A situação se agravou no último domingo 22, quando o outro caminhão de emergência também quebrou e foi para a oficina, deixando o Posto dos Bombeiros apenas com um caminhão-pipa velho e sem equipamentos adequados para combate a incêndio, por exemplo. Mas bastou o caso ganhar repercussão na mídia para os dois caminhões serem recuperados à toque de caixa e devolvidos aos Bombeiros.
“Precisamos usar a mídia para conseguir na pressão resolver um problema que estava aí há três meses”, desabafou Luizinho ao HORAH. “Não fosse a gente escancarar o problema, sabe Deus como estaria a cidade sem esses equipamentos de segurança e salvamento. Infelizmente tem que ser na pressão mesmo, porque este é um governo sem capacidade nenhuma de administrar: maquiam a cidade pra parecer que está tudo normal, mas quem tem acesso aos bastidores sabe como é precária a situação de Jaú”, acrescentou.
Por força do convênio entre Estado e Município, a manutenção dos veículos do Corpo de Bombeiros é feita pela prefeitura. Funciona assim em todas as cidades, para garantir os serviços fundamentais prestados pela corporação à sociedade. Até a conclusão desta matéria a prefeitura ainda não havia se manifestado oficialmente sobre o assunto.
HORAH – A VERDADE DOS FATOS
