
Depois de um dia de paralisação parcial dos serviços públicos em Bauru e de manifestação no fim da tarde desta 5.a feira (30), o sindicato da categoria deu prazo até o término do expediente de amanhã para a prefeita Suéllen Rosim apresentar nova proposta salarial para os servidores municipais. O sindicato pede 12% de reposição e o máximo que a administração sinalizou foi com 6%, pouco acima dos 5,79% da inflação.
Cerca de 500 funcionários do Palácio das Cerejeiras, sede do governo municipal, e outros 1.000 de várias outras áreas, inclusive Educação, teriam aderido à paralisação de alerta. A manifestação à tarde teve cartazes e carro de som para pressionar a prefeita. Se a categoria não for atendida até o prazo estabelecido, o sindicato ameaça votar greve geral e por tempo indeterminado a partir da próxima 3.a feira (4).
A prefeitura informou que os 6% para ativos e inativos, funcionários do DAE e sobre o vale-alimentação é o limite permitido, visto que qualquer índice a mais vai impactar na Funprev, a fundação da previdência municipal. Também lembrou que em 2022 concedeu 10,06% dos servidores, e que o atual governo já elevou o vale-alimentação de R$ 500, quando assumiu, para R$ 1.000,00, e que agora vai para R$ 1.060,00. Contudo, prometeu contratar revisão do plano de cargos e salários para avaliar melhorias nos vencimentos de cada categoria do funcionalismo municipal.
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