
Finalmente a Prefeitura de Jaú efetuou o pagamento atrasado das horas extras de maio dos servidores da Saúde. O dinheiro saiu na 6.a feira 6, complementando o holerite de uma semana atrás, quando o pagamento das horas extras foi suspenso e apenas o salário foi creditado. Segundo o presidente do Sinfunfaem, o sindicato dos servidores, Edenilson de Almeida, a ordem do não-pagamento das horas foi dada diretamente pelo prefeito Ivan Cassaro.
Se semana inteira foi de dúvidas e críticas severas dos servidores da Saúde, que ameaçavam parar de fazer horas extras e até iniciar paralisações pontuais nos serviços diários a partir da próxima 2.a feira 9. A expectativa estava no pagamento ontem, 5.o dia útil do mês e último dia permitido pela legislação para se efetuar a quitação dos valores referentes ao mês anterior. Como não havia certeza de nada, o próprio sindicato estava preparado para convocar assembleia e decidir protestos.
“Todos receberam. A complementação salarial do piso dos servidores foi paga pela manhã e, à tarde, saíram também as horas extras”, informou Edenilson ao HORAH, acrescentando que a entrevista concedida ao programa durante a semana “ajudou e surtiu muito efeito”. “Eles (na prefeitura) alegaram que os documentos solicitados pela secretaria de Governo foram entregues, então não tinham mais dúvidas. Mas já mandaram cortar as horas pela metade. O que gastou esse mês, mês que vem será pela metade”, disse o sindicalista.
Segundo ele, o que elevou demais a quantidade de horas extras em maio foram os dois feriadões prolongados. “O que foi ponto facultativo para quem não trabalha, para a Saúde foi tudo hora extra”, explicou o presidente do Sinfunpaem. Edenilson também disse ao HORAH que não acredita na manutenção da estrutura atual da Secretaria da Saúde, onde o descontentamento seria muito grande, a começar pelo próprio secretário, o médico e ex-vereador Dr. Segura.
Em comunicado distribuído na 6.a feira à noite, o sindicato informou que “mediante os últimos acontecimentos sobre o não-pagamento das horas extras e a falta de transparência do Poder Executivo”, finalmente o pagamento foi efetuado, que “o direito dos servidores é e sempre será prioridade do sindicato” e que não haveria mais assembleia na 2.a feira para discutir a questão.
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