ARRECADAÇÃO AUMENTA, MAS 2.o SEMESTRE PREOCUPA

Prefeitura avalia que arrecadação foi antecipada e se preocupa com 2.o semestre (Foto: Divulgação)

DE JANEIRO A MAIO DESTE ANO, PREFEITURA DE BAURU ARRECADOU QUASE 16% A MAIS DO QUE NO MESMO PERÍODO ANO ANO PASSADO

Da mesma forma que acontece com outras prefeituras, a de Bauru também comemora o aumento na arrecadação. Até o final de maio, ela já havia recolhido aos cofres públicos cerca de 50% da previsão do orçamento total para este ano, que é de R$ 1,150 bilhão. Ou seja: havia entrado até então R$ 578,7 milhões, contra R$ 499,7 milhões do mesmo período de 2021 — um crescimento de 15,8% na comparação de um ano para o outro.

Mas ao mesmo tempo em que comemora o reforço no caixa, o secretário municipal de Finanças não esconde a preocupação com o 2.o semestre, quando historicamente cai a arrecadação. Segundo Everton Basílio, pode-se dizer que houve uma antecipação da arrecadação por causa do crescimento que houve de algumas das fontes principais de repasse para os municípios, como o FPM-Fundo de Participação dos Municípios, que é federal, e o ICMS, de âmbito estadual.

Para ter ideia, em Bauru o FPM saltou de R$ 37,6 milhões de janeiro a maio de 2021 para quase R$ 48 milhões em 2022; já o ICMS foi de R$ 99,1 milhões no ano passado para R$ 118,6 milhões neste ano. Sem contar que o IPTU, que é exclusivamente municipal, tem foco na arrecadação no 1.o semestre, assim como o repasse do IPVA do estado para os municípios. Outra preocupação de Basílio está na redução da alíquota cobrada sobre combustíveis pelos estados, já aprovada pelo Senado, que “deverá ter impacto a partir do mês que vem nos municípios”.

Prefeita Suéllen Rosim e o secretário Everton, de Finanças (FOTO: Reprodução/Ass. Impr.)

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