
Por meio da assessoria de comunicação e marketing, a indústria Sasazaki de Marília informou ao HORAH que “as pendências financeiras com os colaboradores estão sendo sanadas em etapas, por meio das ações em curso, e continuam como prioridade para a empresa”. Em crise financeira desde 2019, a Sasazaki acumulou salários e vales em atraso e solicitou que os trabalhadores aguardassem por uma solução em casa, acionando o banco de horas.
“Até o momento foram regularizados 100% do vencimento do dia 20/9 e 50% do vencimento do dia 5/10. Até o dia 20, parte dos funcionários retornarão às atividades”, concluiu a nota divulgada pela Sasazaki. Resta ainda a outra metade referente a 5/10 e o vale do mês de outubro, além do pagamento vencido no 5.o dia útil de novembro. Valores não foram informados.
A empresa disse que todas as medidas que está tomando ocorrem dentro da política de respeito aos colaboradores, com imediata comunicação a eles, e que tudo tem sido feito através do “alinhamento da equipe em relação às ações da Sasazaki no cenário atual”. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Marília, Irton Torres, declarou à imprensa que acompanha as negociações e que a diretoria da empresa deve definir negociações “com prováveis investidores até o fim do mês”, o que poderá equacionar esses problemas.
De agora em diante, a expectativa fica por conta da volta da produção industrial e do pagamento do 13.o salário dos trabalhadores. Até porque, circulam informações na mídia de que a empresa responde a várias ações judiciais, entre as quais de cobrança de ICMS no valor de R$ 25 milhões e, de débitos com o Departamento de Água e Esgoto de Marília (DAEM), na casa dos R$ 6,7 milhões. A essas execuções, a empresa teria oferecido bens em garantia.
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