L.T., 18 anos, passou pela 1ª audiência judicial sobre a morte do pai dela, o dentista Aloísio Tassara, 51. Durante 3 horas e meia, foram tomados os depoimentos dela e de 12 testemunhas do crime, tanto de defesa quanto de acusação. L. matou o pai com uma facada no peito, em casa, na madrugada de 23/8, na Zona Leste de Marília. A princípio, teria sofrido um surto psicótico e, descontrolada, atacou o pai fatalmente.
EXAME – Solicitação de exame de sanidade mental feita pelo advogado de defesa Fábio Rodrigues dos Santos foi acatado pela Justiça e será o próximo passo no processo. Caso o laudo confirme a insanidade de L., a Justiça pode terminar que ela seja internada em hospital psiquiátrico. A garota tinha 17 anos na ocasião do crime e completou 18 no início de novembro.
L. já tinha sido ouvida no inquérito policial em 1º/10, quando ainda estava internada no Hospital das Clínicas, na ala psiquiátrica. Ela disse se lembrar do crime e deu detalhes ao delegado Valdir Tramontini, que, na ocasião, já falava na possibilidade de um exame de sanidade. Ele relatou o inquérito à Vara da Infância e Juventude no dia seguinte.
DINHEIRO – Na madrugada do crime, a PM encontrou cerca de R$ 18 mil em dinheiro nas vestes do dentista. Segundo Tramontini, porém, o dinheiro era de origem lícita e não teve nada a ver com o crime – era hábito de Aloísio carregar o dinheiro o tempo todo, segundo a família e funcionários. O advogado de defesa acredita que nada deve ocorrer antes do recesso forense, o que significa que o processo volta a andar em janeiro de 2020.
HORAH – Você sabe das coisas
