Assassinato do dentista – QUASE 40 DIAS DEPOIS, FALTAM RESPOSTAS E SOBRAM PERGUNTAS; saiba mais

Polícia investiga várias hipóteses no assassinato do dentista e não descarta, ainda, nenhuma delas: mais gente envolvida? (FOTO: Reprodução TV Record)

Quase 40 dias depois do assassinato do dentista Aloísio Tassara, em Marília, há mais perguntas do que respostas nas investigações policiais. Sim, investigações, pois a DIG concluiu o 1º relatório, já enviado ao Ministério Público (MP), e abriu outro, que sugere a participação de mais uma pessoa no crime. Na casa da família, na data do assassinato, estavam apenas o dentista, a esposa e a filha, acusada de tê-lo esfaqueado durante surto psicótico.

ALGO ESTRANHO – Como as investigações correm sob sigilo de Justiça, são poucas as informações obtidas pela imprensa. Porém, duas frases do delegado chefe da DIG, Valdir Tramontini, chamam muito a atenção sobre o caso: de que após o assassinato de Aloísio ocorreu “um fato grave” e que, em todo esse enredo de crime em família, há “alguma coisa a mais”.

Delegado da DIG, Valdir Tramontini abriu mais uma frente de investigação no caso do dentista Aloísio (FOTO: Reprodução Internet)

3 LAUDOS – Três laudos foram entregues aos autos pela Polícia Científica: o do corpo da vítima, determinando a causa da morte (uma facada certeira no coração, segundo comentado até o momento); o da cena do crime, na residência da família (Aloísio caiu morto na sala da casa, durante a madrugada); e do corpo de delito determinado pela autoridade policial na esposa da vítima (realizado no dia do crime). Agora, Tramontini sugere um exame de sanidade mental em L., 17 anos, filha de Aloísio, que continua internada no setor de psiquiatria do Hospital das Clínicas (HC).

DINHEIRO – L. foi finalmente ouvida pelo delegado e por um promotor de Justiça da Vara da Infância e da Juventude na 4ª feira (2), 38 ias após o assassinato do dentista. Perguntas e respostas foram gravadas em vídeo, no leito hospitalar. Sabe-se apenas que a adolescente respondeu a todos os questionamentos, mas os detalhes não foram informados. Sobre os R$ 18 mil achados nas vestes do dentista, surgiu uma explicação: familiares teriam dito que era um hábito dele guardar os recebimentos nos bolsos e até na cueca.

HORAH – Informação é tudo