A Operação Endrômina de Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold) da Polícia Civil de Jaú, prendeu a vereadora Maria Letícia Cipola, mais conhecida por Neca (PSB), ex-presidente da Câmara de Mineiros do Tietê, e também Andréia Aparecida Rocha e Gisele Ribeiro da Silva, nomeadas para cargos de confiança. A ação policial cumpriu mandados de busca, apreensão e prisões nesta 6ª feira (12).
INVESTIGAÇÃO – Delegado Seccional de Jaú, Ricardo Dias disse que durante a presidência de Neca (2017-18) houve “aumento de mais de 500%” nos gastos com custeio da Câmara, o que puxou as investigações, realizadas ao longo dos últimos 6 meses. Aí surgiu outra suspeita: o de notas fiscais frias, para desvio de recursos do Legislativo. Segundo levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), regional Bauru, 122 de 500 notas de 2018 possuem indícios de fraudes.
PREJUÍZO – O levantamento preliminar do TCE indica desvio de ao menos R$ 200 mil, valor que, segundo a polícia, pode subir “com o aprofundamento das investigações”. As notas são todas de “pagamentos de serviços que não foram efetuados, causando prejuízo ao Legislativo”.
PRISÕES – Neca e as demais investigadas foram presas temporariamente, apresentadas à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Jaú e, na sequência, encaminhadas à cadeia pública feminina de Pirajuí, região de Bauru. O material apreendido será submetido a perícia, inclusive os computadores e mídias. “Tentaremos identificar outros envolvidos, porque as investigações apenas começaram”, observou o delegado seccional.
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