AUTISTAS TERÃO MAIS DIREITOS COM CARTEIRA DE IDENTIFICAÇÃO E PRIORIDADE EM ATENDIMENTO

A vereadora Professora Daniela lutou pela criação da carteira Ciptea. (Foto: Divulgação)

Com solenidade realizada nesta segunda-feira (25/10), em atendimento ao requerimento (número 727/2020) e solicitações da parlamentar referente à instituição da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), foi lançada na segunda-feira (25/10) em ato no Paço Municipal de Marília.

A criação de uma carteira para identificação da pessoa com transtorno do espectro autista consiste numa iniciativa da vereadora Professora Daniela (PL) e que acaba de se tornar uma realidade em Marília.

“Quero parabenizar o prefeito Daniel Alonso por atender ao nosso requerimento, garantindo para os autistas e seus familiares mais qualidade de vida, assegurando prioridade no atendimento nos serviços públicos essenciais, como Saúde, Educação e Assistência Social, bem como nos serviços particulares”, afirmou Professora Daniela.

Na reivindicação, Professora Daniela pede ao prefeito Daniel Alonso (PSDB) e ao secretário municipal de Direitos Humanos, Delegado Damasceno, que regulamentem no Município a Lei Federal n.º 13.977/2020, que ficou conhecida como Lei Romeo Mion. “A Lei Romeo Mion, que faz referência ao filho do apresentador de TV, Marcos Mion, determinou o direito ao atendimento prioritário para pessoas portadoras do espectro autista”, explicou a vereadora.

COMO SOLICITAR

Para solicitar a carteira, os familiares dos autistas precisam acessar o site www.carteiraautista.marilia.sp.gov.br ou através da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, localizada na rua Olavo Bilac, n.º 369, bairro São Miguel. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12 horas e das 13h30 às 17 horas.

A carteira é um documento gratuito e tem a função de melhor identificar as pessoas com o transtorno do espectro autista na hora do atendimento prioritário numa fila em posto de saúde, em repartições municipais ou nas filas preferenciais do comércio.

“Uma importante conquista, pois o autista, muitas vezes, não apresenta características físicas aparentes e, por isso, muitas pessoas julgam por estarem em filas preferências, por isso a relevância do nosso requerimento e deste trabalho para que Marília tivesse a carteira Ciptea”, concluiu a vereadora Professora Daniela.

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