Acusado de matar a universitária Mariana Bazza em Bariri, região de Jaú, Rodrigo Pereira Alves, 37 anos, conhecido como Rodriguinho, teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia na noite da 4ª feira (25). Ele teria chorado durante audiência e negado o crime, mas não convenceu a Justiça e foi recolhido ao CDP Bauru, onde aguardará o término das investigações e julgamento.
PROMOTOR – Rodriguinho tem várias passagens policiais por crimes como roubo, latrocínio (quando se mata para roubar) e estupro, sendo considerado “muito perigoso”. Promotor que atuou na audiência de custódia, Rafael Abujanra lembrou que o criminoso “já estava em cumprimento de pena por condenação de crimes severos e graves” e, ao encerrar fala aos jornalistas em frente ao Fórum, disparou: “Com a palavra o Congresso Nacional”.
SIGILO – As investigações seguirão sob sigilo decretado na mesma audiência, a pedido do advogado nomeado para defesa de Rodriguinho, Evandro Demétrio. Ele justificou o pedido alegando que “virão fotos (da vítima morta) para os autos, o que machuca muito os familiares”. Também alegou “grande comoção” na cidade e detalhes, ainda a serem revelados, sendo necessário “até preservar a família da vítima”. Por fim, observou que o criminoso “não assume autoria do crime e cita o envolvimento de um terceiro, que teria sido o responsável pela morte” da universitária. Porém, reservou o direito de só falar em juízo.
SEPULTAMENTO – O velório da estudante de fisioterapia Mariana Bazza, 19 anos, começou por volta das 3h desta 5ª feira (26), na Igreja Matriz de Bariri, Centro da cidade. O sepultamento está marcado para logo mais às 10h, no cemitério municipal. O prefeito Neto Leoni já decretou luto oficial de 3 dias no município, tamanha a comoção com o bárbaro crime.
O CRIME – Mariana foi morta após Rodriguinho premeditar o crime, murchando o pneu do carro dela, que estava em uma academia, e, depois, se oferecer para trocá-lo. Daí em diante, ela desapareceu. Tudo foi registrado por câmeras de segurança. Rodriguinho foi preso horas mais tarde, em Itápolis, a 60 km de Bariri; o corpo foi localizado na 4ª feira (25), após ele confessar o crime à polícia e indicar onde deixou Mariana.
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