Imagine usar os ônibus de todas as linhas do transporte coletivo urbano para se transportar pela cidade, sem pagar nada. Isso, independentemente da idade, se a pessoa é ou não portadora de deficiência ou se é estudante, por exemplo. Pois é isso o que está sendo proposto em projeto de lei encaminhado à câmara municipal pela prefeitura de São Caetano do Sul, no ABC paulista, para vigorar já a partir de 1.o de novembro.
“Nosso modelo de tarifa zero está calcado em cima do quilômetro rodado e não da quantidade de passageiros transportados. Nós temos o controle eletrônico da quilometragem rodada pelos ônibus da cidade e, com base nisso, o valor desse investimento tem uma banda de trabalho, mínima e máxima, porque você vai ter uma demanda nova que não conhece hoje”, explicou o prefeito José Auricchio Júnior.
Os estudos indicam que hoje são transportados cerca de 15 mil passageiros/dia, podendo chegar com a tarifa zero a até 25 mil. Para dar conta da demanda estimada, a empresa que faz o transporte coletivo na cidade irá aumentar a frota atual em mais cinco ônibus, chegando a 54. O investimento previsto pela prefeitura para bancar o Programa Tarifa Zero será em torno de R$ 2,9 milhões/mês. Com isso, São Caetano será a segunda cidade entre as 39 da região metropolitana de SP a oferecer o benefício à população.
“Dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), você tem que ter o triênio fiscal apontado para criar um programa como este. Nós estamos garantindo o triênio 23, 24 e 25, sendo que 23 e 24 nós vamos executar, e 25 vamos deixar com peça orçamentária anual pronta com previsão de receitas que darão suporte para isso”, afirmou Auricchio Júnior. Ele acredita que além de atender quem mais precisa, o programa irá alavancar a microeconomia da cidade.
HORAH – Informação é tudo
