Bosque Municipal de Marília começa a receber primeiras réplicas de animais pré-históricos para se transformar em uma espécie de ‘parque de dinossauros’, em plena área urbana e em meio a uma das mais exuberantes reservas protegidas de Mata Atlântica. Os gigantes que viraram símbolo da cidade foram confeccionados com recursos do Estado e contrapartida municipal, a partir da conquista do título de MIT (Município de Interesse Turístico).
São cinco réplicas de dinossauros de até 10 metros de comprimento que estão sendo implantadas no Bosque, fortalecendo a identidade do turismo paleontológico da cidade, “que já ganhou notoriedade no Brasil e até no exterior”, diz texto divulgado pela prefeitura. Os dinossauros viveram na região na era pré-histórica e os fósseis estão sendo descobertos nos últimos 30 anos.
“O projeto foi elaborado em parceria com a secretaria de Meio Ambiente, a do Planejamento Urbanístico e o Conselho Municipal de Turismo em convênio com a Secretaria de Turismo e Viagens do Estado”, informa a prefeitura. Essa semana chegaram três réplicas para o Bosque: de um Kentrosaurus de 4 metros, de um Maiasauros de 6 metros e de um Ceratosauros, também de 6 metros; em outubro chegam mais duas: o esqueleto de um Tyranossauro Rex de 10 metros e de um Abelisaurus de 8 metros.
Isso tudo é reflexo do trabalho do paleontólogo mariliense Willian Nava, cujas descobertas deram visibilidade à cidade, que chegou a ser até tema de novela. As réplicas de dinossauros estão no Museu de Paleontologia, agora no Bosque e, futuramente, no Parque do Vale dos Dinossauros, que será construído em área às margens da Via Expressa. “O turismo é importante para o desenvolvimento econômico em todo o mundo e em Marília não será diferente”, destacou o prefeito Daniel Alonso.
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