- O gerente Alexandre Campanha, preso em casa, em BH: ele teria pressionado engenheiros a atestarem estabilidade da barragem que rompeu (FOTO: G1/MG)
Operação policial nesta 6ª feira (15) na Grande BH, SP e RJ prendeu 8 funcionários da Vale, sendo 4 gerentes e 4 membros de áreas técnicas. A ação é parte da investigação que apura responsabilidade criminal pelo rompimento de barragem na Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, MG.
Foram presos: Alexandre de Paula Campanha (que, segundo a polícia, teria pressionado funcionários da alemã Tüv Süd a assinar laudo atestando a estabilidade da barragem), Artur Ribeiro, Cristina da Silva Malheiros, Felipe Rocha, Hélio da Cerqueira, Joaquim de Toledo, Marilene de Assis Araújo e Renzo Guimarães Carvalho.
PRESSÃO – A acusação contra Alexandre foi feita à Polícia Federal pelo engenheiro Makoto Namba, da Tüv Süd, que teria sido pressionado a endossar o laudo. O engenheiro disse ter respondido que assinaria se a Vale adotasse as recomendações indicadas na revisão periódica de 2018 – e assinou. Makoto chegou a ser preso em 29/1 com outro funcionário da empresa, mas ambos já foram liberados.
- Na operação, policiais mineiros levaram ao MP documentos apreendidos com os 8 funcionários da Vale que foram presos (FOTO: G1/MG)
TRAGÉDIA – O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho matou oficialmente 166 pessoas, mas seguem as buscas por mais 147 desaparecidas. A tragédia aconteceu em 25/1.
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