Cadê a água? – FILMAGEM DEVE APONTAR PORQUE POÇO NÃO PRODUZ O PREVISTO EM TESTE DE VAZÃO

Engenheiro João Augusto, presidente do DAEM (FOTO: Acervo HoraH)

Poço profundo aberto na gestão passada para abastecer novos bairros na região do distrito de Pe. Nóbrega, Zona Norte de Marília, passará por uma espécie de sondagem para avaliar a capacidade de vazão e porque está produzindo menos água do que o apontado nos testes iniciais. “Quando ele ficou pronto, no governo anterior, os testes de vazão apontaram 200 mil litros/hora, mas agora não tem passado dos 60 mil”, explicou o engenheiro João Augusto de Oliveira Filho, vice-presidente do DAEM.

FILMAGEM – Para saber o que está acontecendo com o poço, a bomba será removida e uma câmera fará a filmagem interna dele. Embora pareça simples, essa é uma operação que exige tempo, técnica e perícia. Ela está marcada para começar às 8h desta 4ª feira (17), com a remoção da bomba; a filmagem deve ter início depois das 13h. “Acho que até o final da tarde vamos ter uma prévia do que ocorreu dentro do poço, que está impedindo a produção plena de água”, avaliou João Augusto. Ele irá acompanhar todo o procedimento, visto que o presidente Marcelo de Macedo está de férias.

ECONOMIA – As imagens gravadas serão submetidas depois a uma análise técnica pormenorizada, quando, então, serão decididas as providências. “Enquanto isso, voltamos a bomba no poço e continuamos tirando os 60 mil litros de água/hora, que é muito pouco para um poço com as dimensões daquele, mas que são imprescindíveis para o abastecimento da região”, esclareceu o vice-presidente do DAEM. Até que toda essa operação seja concluída, ele solicitou que a população economize água.

HISTÓRICO – Depois de perfurado, o poço ficou parado porque o governo anterior não dispunha do equipamento necessário para bombear a água. Na gestão Daniel Alonso foi colocada uma bomba provisória, que produzia 50 mil litros de água/hora, suficiente para a demanda da época. Com a entrega de novos núcleos habitacionais e o crescimento da demanda por água, a Prefeitura fez licitação e comprou a bomba definitiva que deveria puxar os 200 mil litros/hora previstos no teste de vazão do poço, o que não ocorreu na prática.

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