Até o momento, as floradas significativas ocorreram apenas em Garça e nas Matas de Minas (Zona da Mata). Com isso, os preços externos e, consequentemente, domésticos do café arábica tiveram expressiva alta em setembro, especialmente durante a segunda quinzena do mês.
Em setembro, as precipitações foram, de modo geral, muito baixas para favorecer a recuperação das lavouras e elevar a umidade dos solos.
Já em outubro, voltou a chover em boa parte das lavouras. No entanto, de acordo com a análise, para que os cafezais se recuperem e as floradas se mantenham, as chuvas ainda precisam ser mais volumosas.
O indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6, posto na capital paulista, ficou acima de R$ 1,1 mil a saca de 60 quilos durante boa parte do mês. No dia 28 de setembro, a cotação da variedade chegou a R$ 1,146 mil (valor deflacionado pelo IGP-DI de agosto deste ano), o maior patamar desde janeiro de 2012.
No mês, a cotação do arábica subiu quase 5% (o equivalente a R$ 52,71 por saca). Em Nova York, os contratos futuros mais negociados atingiram seu maior patamar desde 2014.
A quebra da atual safra e a esperada redução da colheita no próximo ciclo 2021/22 têm exercido forte pressão sobre as cotações. O mercado acompanha com atenção as condições climáticas nas regiões de cultivo de café do Centro Sul do país. (com informações Valor Econômico)
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