
De uma só vez foram votados seis projetos de lei pelos novos vereadores da cidade, inclusive o aumento de salário para comissionados da Câmara, criação de nova secretaria com 12 cargos e mudança do regime de contratação
De uma só vez, a Câmara de Pederneiras, região de Bauru, votou e aprovou seis projetos de lei polêmicos e que renderam muitos debates entre os vereadores e, agora, repercutem negativamente na população. A reação popular pode ser vista nas redes sociais pelos comentários agressivos contra os vereadores que aprovaram os projetos.

O mais polêmico de todos foi o aumento do salário dos vereadores de R$ 5,2 mil brutos para R$ 9,9 mil, a partir da próxima legislatura (2029/2032). Cinco vereadores foram favoráveis e três contrários: Val Grana, Ângela Vermelho e João Lino. “Acredito que já estava acordada a aprovação, por isso votei contra”, resumiu Val Grana ao se pronunciar durante a sessão legislativa. Outro projeto igualmente polêmico aumentou o número de vereadores de Pederneiras de nove para 11, com apenas o voto contrário do vereador Val.
Também houve aumento de salário para cargos comissionados da Câmara, sendo que apenas Val Grana votou contra, e a recomposição das perdas inflacionárias aos subsídios dos vereadores e verbas indenizatórias (13.o e férias, por exemplo), que teve os votos contrários de Val e João Lino.
O regime de contratação dos agentes políticos e dos cargos comissionados no município também foi alterado: deixa de ser pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho e passa a ser pelo sistema estatutário. E, por fim, outro projeto de lei criou em Pederneiras a Secretaria de Segurança Pública e criou 12 novos cargos. Esse projeto teve votação bem dividida: cinco votos a favor e quatro contrários: Val Grana, Chapéu, Ângela Vermelho e João Lino.
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