ACUSADO DE QUEBRA DE DECORO AO INVADIR PA SUL E OFENDER FUNCIONÁRIOS, CASO SEGUE NA JUSTIÇA
Por unanimidade de votos, a proposta de Comissão Processante (CP) contra o vereador Agente Federal Júnior Féfin (PSL) foi rejeitada e arquivada na Câmara de Marília. Dois meses e 16 dias depois de ser adiado, o pedido da CP foi votado na sessão desta 2ª feira (28). Por força do Regimento Interno da Casa, Féfin foi impedido de votar e o suplente dele, Cabo Luciano Fontana (PSL), apesar de convocado, não compareceu.
Dois outros vereadores deixaram de votar: Evandro Galete (PSDB), que faltou à sessão por motivo de saúde, e Luiz Eduardo Nardi (Podemos), que se absteve por ter familiar citado no episódio envolvendo Féfin – o filho dele, juiz de direito no Paraná, julgou caso semelhante e foi citado pela mídia mariliense; já o presidente Marcos Rezende (PSD) só votaria em caso de empate.
A CP contra Féfin, com pedido de cassação de mandato por quebra de decoro parlamentar, foi proposta por 32 servidores do PA Zona Sul, liderados pela enfermeira chefe da unidade de saúde. O vereador é acusado de forçar entrada no local, dia 1.o de abril, empurrar a chefe, filmar servidores sem autorização, tentar invadir área reservada para pacientes com Covid-19 e desferir ofensas verbais. Apesar de a CP ser arquivada na Câmara, o caso segue na Justiça de Marília, após apuração pela Delegacia Seccional.
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