A Câmara Municipal de Bauru retomou neste domingo 18 a sessão de cassação da prefeita Suéllen Rosim, acusada de cometer três infrações político-administrativas: se omitir na prática do cargo, negligenciar na defesa dos bens e dos interesses públicos e agir de maneira incompatível com a dignidade e o decoro da função executiva. Tudo isso teria ocorrido na desapropriação de 16 imóveis para uso da Secretaria da Educação, ao custo de quase R$ 35 milhões no ano passado.
Os trabalhos tiveram início na 6.a feira 16 e seguiram no sábado com a leitura integral do processo de cassação e do relatório final da Comissão Processante, que tem 1.632 páginas. Neste domingo a leitura foi retomada a partir da página 832. O prazo final para conclusão da leitura e votação do relatório que pode cassar o mandato da prefeita vence na próxima 5.a feira 22. Se isso não acontecer até lá, o processo será arquivado automaticamente. Para efetivamente cassar a prefeita, serão necessários 12 dos 17 votos dos vereadores à Câmara de Bauru.
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