Por absoluta falta de segurança, o Ministério Público (MP) pediu a interdição do camelódromo de Marília, que funciona ao lado do Terminal Urbano, no Centro. De acordo com manifestação do Promotor de Justiça de Defesa do Consumidor José Alfredo de Araújo Sant’Anna, o risco maior é de incêndio. Se a Justiça acatar o pedido, o local será interditado.
FAZ TEMPO – Não é de hoje que o MP cobra a correção de irregularidades no sistema de segurança do camelódromo. Há 9 anos, firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Prefeitura para adequação das instalações elétricas, que não foi cumprido. Alarmes que não funcionam, extintores vazios e fiação exposta são alguns dos problemas mais gritantes, que ameaçam comerciantes e consumidores do local.
EXECUÇÃO – Diante dessa situação e do descaso do Poder Público, em 2012 o promotor ingressou com ação de execução judicial por descumprimento do TAC, realizou duas perícias para comprovar os riscos e decidiu denunciar tudo à Justiça. A decisão, agora, cabe exclusivamente ao judiciário; a Prefeitura ainda não se manifestou oficialmente.
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