Deputados também dizem que escola de samba paulistana tem “possíveis ligações (…) com organizações criminosas”; ofícios foram enviados ao governador e prefeito da Capital
Por meio de ofício com data de 2ª feira 12, os deputados Capitão Augusto (federal) e Dani Alonso (estadual), ambos do PL, expressaram “profundo repúdio e preocupação” com a forma “deliberadamente ofensiva” como a escola de samba Vai-Vai retratou a PM e demais agentes de segurança pública no carnaval deste ano em SP.
O documento foi encaminhado tanto para o governador Tarcísio de Freitas quanto para o prefeito paulistano Ricardo Nunes, com pedido de punição para a escola. Dentro do enredo proposto, a agremiação representou os policiais “como figuras demoníacas em uma de suas alegorias”. Para os parlamentares que representam eleitores basicamente das regiões de Bauru e Marília, a atitude “desrespeita a honra e a dignidade dos profissionais” que fazem a proteção da sociedade.
“A situação é ainda mais agravada pelas revelações de possíveis ligações entre a referida escola de samba e organizações criminosas, incluindo a facção PCC”, apontam no ofício. Segundo os deputados, isso tudo indica “tentativa de minar a confiança pública” na polícia e na ordem pública.
Capitão Augusto e Dani Alonso pedem que as autoridades tomem “medidas imediatas e efetivas”, e propõem que a Vai-Vai seja “proibida de receber qualquer forma de recurso público” ano que vem. Para os dois, a medida servirá de punição e de “sinal de que ofensas contra as instituições e profissionais de segurança não serão toleradas”.