Caso Betinho – IRMÃ DO MÚSICO FARÁ RECONHECIMENTO DOS PRESOS ESTA SEMANA

Betinho foi morto no dia 8 e sepultado dois dias depois, em Jaú (FOTO: Reprodução Facebook)
  • MENSAGENS DE WHATSAPP DOCUMENTAM CONTATOS COM CLÍNICA E PROCEDIMENTOS
  • ADVOGADA PEDE IMAGENS DE AGRESSÕES QUE TERIAM SIDO REGISTRADAS POR POPULARES
  • BETINHO FOI MORTO DIA 8

 

Irmã do músico Betinho Padrenosso, P.P. já prestou esclarecimentos à polícia de Jaú sobre a tentativa de interna-lo em clínica para recuperação de dependentes químicos em Valinhos, o que resultou na morte dele. Ela falou por intermédio da advogada Daniela Rodrigueiro, que também vai acompanha-la esta semana no reconhecimento dos dois homens que vieram buscar Betinho em Jaú na manhã do dia 8 com a missão de conduzi-lo à clínica. Eles estão presos preventivamente em Valinhos desde o dia dos fatos.

Como HORAH já adiantou, há relatos seguros de que o músico começou a ser agredido ainda em Jaú, na confluência das avenidas Isaltino Amaral Carvalho e Antônio Prado Lyra, atrás do shopping. Nesse local ele teria sido retirado do carro que o conduzia e, sempre com muita violência, amarrado pelos punhos e pernas por S.R.L. e M.V.P. Em princípio, os dois relataram à polícia de Valinhos que Betinho, muito agitado, havia se desvencilhado deles e se jogado do carro em movimento, batendo com a cabeça no asfalto – por isso teria sido imobilizado com auxílio de cadarços de tênis.

Pessoas que passavam pelo local (de grande movimento) teriam filmado e fotografado tudo. “Pedimos que essas pessoas nos tragam essas imagens, que serão imprescindíveis para fazermos justiça nesse caso”, disse a advogada Daniela ao HORAH, informando que isso pode ser feito anonimamente. O que aconteceu depois que o carro partiu de Jaú para Valinhos, só as investigações policiais poderão esclarecer, mas Betinho chegou morto à UPA da cidade. Na ocasião, foram presos o motorista do carro de aplicativo, D.H.C., e o captador de pacientes para a clínica, F.R.C., colocados em liberdade na audiência de custódia. S.R.L. e M.V.P. continuam presos e C.F.S., que teria participado da contratação da internação, ainda é procurado pela polícia.

Advogada Daniela Rodrigueiro, que atua no Caso Betinho (FOTO: Arquivo Pessoal/Reprodução)

HORAH apurou que está fartamente documentado por mensagens de WhatsApp todos os contatos da família do músico com a clínica, que a internação seria espontânea (mas que havia receito de que Betinho desistisse) e que o músico, naquela data, seria apanhado em casa, na Vila Brasil, às 9h. Porém, o pessoal chegou por volta das 6h e tirou o músico de casa rapidamente, alegando que tinha experiência nesse tipo de procedimento. Betinho foi morto no dia 8, velado e sepultado dia 10 em Jaú. As investigações são conduzidas pelas polícias de Jaú e Valinhos sob segredo de Justiça.

HORAH – A verdade dos fatos