Caso Mariana – INDIGNADOS, MORADORES FAZEM PASSEATA E COBRAM JUSTIÇA

Familiares de Mariana se debruçaram sobre o caixão, no sepultamento: filha única, estudante prestes a se formar e de casamento marcado para janeiro (FOTO: G1/Reprodução HoraH)

O assassinato da universitária Mariana Bazza, 19 anos, não sai da cabeça dos moradores de Bariri, região de Jaú, que continuam indignados e chocados com a violência. Na tarde deste sábado (28), moradores fizeram passeata com cartazes pedindo por Justiça. Após convocação pelas redes sociais, a concentração foi na praça da Matriz, onde a estudante foi velada. A maioria vestia preto.

Passeata foi convocada pelas redes sociais, teve concentração na praça da Matriz e cruzou as ruas centrais de Bariri: indignação (FOTO: G1/Reprodução HoraH)

A passeata seguiu as principais ruas do centro da cidade e durou pouco mais de 1 hora. Mariana foi morta na 3ª feira (24), após sair da academia e aceitar ajuda de um homem para trocar o pneu murcho do carro dela – que, por sinal, ele mesmo esvaziou para emboscar a estudante. Após levar o veículo para dentro de uma chácara, em frente à academia que a moça frequentava, Mariana desapareceu.

Rodrigo Pereira Alves, 37 anos, vulgo Rodriguinho, foi flagrado por câmeras de segurança, descoberto em Itápolis, a 60 km de Bariri, e preso na noite da 3ª feira. A princípio negou, mas, depois, confessou o crime e indicou onde deixou o corpo de Mariana. Com as mãos amarradas para trás, olhos e boca tapados por panos, a moça foi localizada em canavial a quase 50 km de Bariri.

Multidão compareceu ao sepultamento de Mariana: população da pequena Bariri, com 35 mil habitantes, está chocada (FOTO: G1/Reprodução HoraH)

Rodriguinho passou por audiência de custódia no Fórum de Jaú, teve a prisão preventiva decretada e foi recolhido ao CDP Bauru, sob acusações de latrocínio, estupro, homicídio e sequestro (a polícia ainda não definiu o enquadramento, que será decidido no final do inquérito). À Justiça, Rodriguinho disse que o crime foi praticado por uma terceira pessoa, mas não apresentou qualquer evidência disso.

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