Imprensa, paróquias e a Cúria Diocesana de Marília receberam documento que relata casos amorosos, outros que atentam contra o celibato e indícios de assédio sexual envolvendo ao menos 7 padres. Um deles, com atuação na cúpula da Igreja Católica na cidade, teria sido flagrado pelado e se masturbando – há relatos dele em sites de relacionamento e em baladas noturnas.
O caso é tão grave que em documento oficial datado do dia 13, o bispo Dom Luiz Cipolini cita as denúncias contra “alguns sacerdotes” acusados de violar “as normas e doutrinas eclesiais”. Apesar de observar que se trata de ‘documento de origem anônima’, apressa-se para esclarecer que tais ‘especulações’ (forma como se refere às denúncias) “já estão sendo averiguadas há algum tempo”, mas que são “apurações sigilosas, como coleta de provas e testemunhos”.
PERSEGUIÇÃO – O documento entregue à mídia fala em perseguição do bispo e do vigário geral da Diocese, padre João Carlos Batista, a denunciantes de casos semelhantes. Não há menção a esse fato na divulgação feita pelo bispo Dom Luiz, apenas que “os fatos precisam ser apurados” para confirmação ou não das acusações. Ele enfatiza que “não compactua com atos que ferem os princípios da Igreja” e que, “apesar da gravidade das causações”, a Diocese “entende que o ser humano é passível de erro”.
PUNIÇÕES – Caso confirmadas as acusações, os responsáveis deverão receber “sanções que sejam compatíveis” com casa caso, esclarece o bispo, que pede “tempo para que tudo seja esclarecido com justiça e imparcialidade”.
(FOTO: Divulgação/Reprodução – Bispo Dom Luiz divulgou documento sobre as acusações, observando que são anônimas, mas estão sendo apuradas)
HORAH
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