ATUALMENTE UM DOS MAIORES DO BRASIL, O CENTRO FAZ MÉDIA DE 200 ATENDIMENTOS/ANO
O Centro de TMO-Transplante de Medula Óssea do Hospital Amaral Carvalho de Jaú está completando 26 anos de funcionamento nesta 4ª feira 24. Nesse tempo já foram feitos 3.921 procedimentos no local, que há 10 anos se tornou o maior do Brasil. No local são atendidos pacientes de todos os estados, 90% deles encaminhados pelo SUS, segundo números divulgados pelo próprio hospital.
Desse total de atendimentos, 60% são de transplante alogênico (doador aparentado ou voluntário que não seja parente) e haploidêntico (doador familiar com metade da compatibilidade do paciente); os outros 40% são de procedimentos autólogos (que utilizam células-tronco do próprio paciente, removidas antes de iniciar o tratamento com quimioterapia ou radioterapia). Em nota, o hospital informa que atualmente “a média de transplantes é de 200 por ano”.

Estrutura – A estrutura do TMO conta com quatro laboratórios especializados e programa de treinamento de RH com residência médica e estágios. Nesse ano foi inaugurada a nova unidade de internação, considerada uma das mais modernas do País, com 12 leitos com ar filtrado, novo ambulatório e Hospital Dia com estrutura que garante melhor atendimento e otimização das atividades do Centro de Transplante – esse espaço serve para o acompanhamento diário dos pacientes no pós-operatório ou que passam por consulta, medicação e exames.
O Hemonúcleo Regional de Jaú também funciona dentro da estrutura hospitalar e fornece componentes do sangue necessários para os transplantes, além de atender mais 10 hospitais da região. O Hemonúcleo surgiu na década de 1990, quando a diretoria e médicos do Amaral “perceberam uma limitação do desenvolvimento da oncologia por falta de suporte hemoterápico”, recorda o hematologista Marcos Mauad, coordenador do local.
Apoio – Para a retaguarda social daqueles que precisam, o hospital ainda mantém três casas de apoio (uma em parceria com o Instituto Ronald McDonald, para acolhimento de pacientes que não precisam de internação, mas cumprem rotina de procedimentos no hospital). Anualmente, essas casas oferecem por volta de 60 mil diárias de hotelaria completa, com 300 mil refeições e assistência de equipe multidisciplinar. Há ainda o Espaço Cultural (ECAC) com atividades educacionais e entretenimento, tudo mantido com doações, leilões e shows de prêmios.
HORAH – Informação e prestação de serviço