A chuvarada que se abateu sobre Marília entre a noite de ontem e esta 5.a feira 23 exigiu a adoção de um plano de ação e medidas de contingência para socorrer famílias e reparar danos causados em diversos pontos da cidade. Houve queda de árvores, alagamentos, enxurradas de grande porte, destelhamento de imóveis, queda de muros e do fornecimento temporário de energia elétrica, sem, entretanto, ocorrências graves.
Diretor de Vigilância Patrimonial, Segurança e Multiserviço, Adilson Simão, que responde também pela Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil de Marília, disse que houve registro de “forte temporal com ventos”, chuva de 30 milímetros e que “todas as demandas foram prontamente atendidas”. As áreas de risco passaram a ser monitoradas e “um plano de contingência foi colocado em prática com as equipes que estavam de plantão” na noite de ontem.
Cinco famílias do Nova Marília 3, zona sul, cujos imóveis foram interditados após vistoria da secretaria de Planejamento Urbano, foram acolhidas pela prefeitura. “Outras duas casas também estão sendo avaliadas depois da queda de um muro de arrimo”, informou Adilson Simão. Apesar dos danos e demais problemas, não houve vítima.
Em nota, a prefeitura comunicou que o plano de ação envolve o Gabinete do Prefeito, Defesa Civil e as secretarias da Assistência Social, Direitos Humanos, Administração, Planejamento Urbano e o Fundo Social de Solidariedade (FUSS). “Colocamos abrigos à disposição dos moradores, mas as famílias optaram por se alojar em residências de familiares e amigos”, acrescenta.
Alerta da Defesa Civil de SP ainda indica possibilidade de ocorrência de mais chuvas até o sábado, com previsão de índice acumulado em torno dos 120 milímetros. Diante disso, Defesa Civil e Prefeitura mapearam as áreas mais susceptíveis e estabeleceram estratégias de prevenção e reação. “Seguimos monitorando tudo com apoio do Corpo de Bombeiros”, concluiu Simão.
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