
Dois adolescentes e um menino de 12 anos agredidos por associado do principal clube social de Jaú no sábado 15, durante ‘chopada’ do torneio início de futebol, figuram como vítimas em boletim de ocorrência registrado na polícia pelos familiares deles, enquanto que a direção do Caiçara Clube estuda punição ao acusado. Outros associados que repreenderam o associado foram igualmente agredidos ou xingados durante ataque de fúria do homem, que trazia na mão um copo de bebida.
Tudo foi registrado por vídeos feitos por celulares ou pelas câmeras de segurança do clube, o que explodiu nas redes sociais, causou revolta na sociedade jauense e está servindo de base para as apurações tanto do clube quanto policiais. Tudo começa com agressões verbas e empurrões a um menino de 12 anos e descamba para uma briga generalizada num dos campos de futebol do clube. O principal acusado foi identificado nas redes sociais como G.P., cuja família é proprietária de imobiliária na cidade; após a grande repercussão negativa dos fatos, a informação é que ele não se encontra mais em Jaú.
Familiares de ambas as partes se manifestaram por meio de postagens nas redes sociais. A mãe do menino agredido afirmou que ela e outros pais estavam representando junto à polícia para abertura de inquérito contra o briguento; a mãe do homem acusado das agressões pediu cuidado no compartilhamento dos vídeos, alegando estar recebendo mensagens ríspidas e até ameaças. O presidente do Caiçara, Tadeu Rossanese, disse ao HORAH que o caso está sendo avaliado com base no Estatuto Social do clube para uma punição adequada – os pais das vítimas e outros envolvidos estão pedindo a expulsão do associado.
Outra acusação é de que G.P. também tomou das mãos de um menino e quebrou o celular dele para “ocultar provas”, visto que filmou tudo bem de perto, e jogou o aparelho na direção de um condomínio vizinho ao clube. O aparelho, segundo uma das postagens nas redes sociais, foi localizado, mas que as imagens teriam se perdido; de qualquer maneira, que se encontra em poder da polícia. Vítimas das agressões foram ainda encaminhadas para exames periciais no IML de Jaú, como parte das investigações.
CLUBE – Por meio de nota solicitada por HORAH e emitida na 2.a feira 17, a diretoria do Caiçara Clube comunicou que “diante do lamentável incidente ocorrido no último dia 15/03 (…), vem a público informar que deu início à rigorosa apuração dos fatos, na forma do Estatuto Social”. Mais adiante, condena a atitude do associado envolvido na briga, diz que é “absolutamente inaceitável qualquer forma de violência nas dependências do clube” e que abriu “procedimento administrativo disciplinar” visando “punição exemplar dos envolvidos”.
HORAH – Informação é tudo