COM ARTICULAÇÃO DO VICE TUCO BAUAB, PREFEITO IVAN É DERROTADO E IPMJ MANTIDO EM JAÚ

Votação foi 10 a 7 contra o projeto de extinção do IPMJ (FOTO: Reprodução TV Câmara)

OPOSIÇÃO GANHA APOIO DE 5 VEREADORES DA BASE ALIADA E UM INDEPENDENTE; AGORA SE DISCUTE INTERVENÇÃO OU CEI CONTRA IRREGULARIDADES NO INSTITUTO

 

O prefeito Ivan Cassaro e a base aliada foram derrotados na votação do projeto 17/2018, que extinguia o IPMJ e a assistência médico-hospitalar dos beneficiários do instituto de previdência de Jaú. Por 10 votos a 7, inclusive com surpreendentes votos de vereadores aliados ao prefeito, o projeto do ex-prefeito Rafael Agostini, mantido por Ivan, foi derrubado em 1ª discussão.

 

Mateus Turini comemorou muito a derrota do prefeito na votação do IPMJ (FOTO: Reprodução TV Câmara)
Moretti seguiu posicionamento que já tinha na legislatura passada e também votou contra extinção do instituto (FOTO: Reprodução TV Câmara)
Secretário da Mesa Diretora da Câmara, Paulo Gambarini fez defesa emocionada do direito à assistência médica dos segurados do IPMJ (FOTO: Reprodução TV Câmara)
Um dos vereadores mais ligados ao prefeito, Tito Coló defendeu intervenção municipal no instituto ou CEI da Câmara contra irregularidades (FOTO: Reprodução TV Câmara)
Líder de Ivan na Câmara, Rodrigo de Paula foi eloquente no discurso e votou pela extinção do instituto (FOTO: Reprodução TV Câmara)

“Fraqueza [política] do governo Ivan Cassaro!”, comemorou Mateus Turini, da oposição. A maioria dos 10 vereadores que se pronunciaram na discussão do projeto defendeu que a Prefeitura faça uma intervenção no IPMJ, afaste a diretoria atual e apure irregularidades apontadas pelo Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE). Caso não ocorra isso, pedem imediata criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara com a mesma finalidade.

O vice-prefeito Tuco Bauab foi outro que festejou o resultado da votação. “Me empenhei ao máximo para a rejeição do projeto, falei com praticamente todos os vereadores e pedi o voto deles nesse sentido, inclusive hoje. Vinha fazendo esse trabalho há meses”, disse. Antes de ser empossado vice-prefeito e quando ainda era vereador, Tuco pediu que o projeto fosse adiado em dezembro do ano passado, garantindo que a atual administração apresentaria uma alternativa para honrar o direito adquirido dos beneficiários do instituto ao tratamento de saúde.

“Com a ajuda de advogados e vereadores, fizemos um projeto e apresentamos ao prefeito, mas não foi acatado. Outras sugestões foram feitas depois, também não acolhidas. Então foi a Prefeitura que não quis resolver o problema”, comentou Tuco, rompido com o prefeito Ivan. Nos bastidores da sessão da Câmara, Ivan e o assessor de governo, ex-vereador Lampião, atuaram intensamente para derrubar as argumentações de Tuco, sem êxito.

Vice-prefeito Tuco, quando ainda era vereador, pediu para adiar votação confiando que governo Ivan apresentaria alternativa para o IPMJ: “Prefeito não quis, porque sugestões ele recebeu” (FOTO: Reprodução TV Câmara)
Ivan foi politicamente derrotado na votação (Foto: Reprodução vídeo)

Votaram contra o projeto e pela manutenção do instituto e da assistência médico-hospitalar dos 221 beneficiários os seguintes vereadores: Mateus Turini, Luizinho Andretto, Fernando Barbieri (suplente de Borgo) e Fabio de Souza, todos da oposição; Marcos Brasil, que é independente; Moretti, Tito Coló, Leandro Passos, Paulo Gambarini e Chupeta, que são da base aliada. Enquanto acontecia a votação, usuários do IPMJ protestavam em frente à Câmara, mesmo com sessão online, o que também ajudou a pressionar os vereadores pela rejeição do projeto.

HORAH – Você sabe tudo