Com mais de 20 mil atendimentos em 46 dias, polos de dengue ajudam população de Marília

Atendimentos nos polos de dengue estão ajudando a enfrentar o avanço da doença em Marília (FOTO: Pref. Marília/Divulgação)

Pessoas com qualquer sintoma de dengue podem recorrer aos três polos de atendimento criados pela Secretaria da Saúde de Marília, nas zonas norte e sul e no centro, onde são acolhidas por profissionais de enfermagem e médicos. O suporte que reforçou o socorro aos pacientes com dengue deu tão certo que em 46 dias o balanço é de 20.032 atendimentos, média de 435/dia. Os números foram divulgados nesta 5.a feira 27.

Os polos foram abertos em 10/2 pelo prefeito Vinicius Camarinha e a secretária da Saúde Paloma Libanio. O local mais procurado é o polo central, na sede da APCD-Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, que funciona 24h na av. das Esmeraldas. Do total de atendimentos, 14.301 foram feitos no local, o que representa 71,39%. Na sequência vem o polo da zona sul, na UBS Nova Marília, com 3.694 pacientes atendidos (18,44% do total) e, por fim, o da zona norte, na UBS Sta. Antonieta, com 2.037 atendimentos (10,17%).

“Nós nos antecipamos ao perceber o aumento dos casos suspeitos e confirmados de dengue, quando o prefeito Vinicius Camarinha instituiu esses polos, que têm prestado um grande serviço em benefício da população. Isso tem sido fundamental para que a situação epidemiológica este ano seja melhor que a do ano passado, comparando-se as semanas epidemiológicas entre os dois períodos”, observou Paloma Libanio, que é médica.

Em relação aos óbitos, também houve um decréscimo neste ano em comparação com o ano passado. A redução chega a 33,34%: foram 12 mortes em 2024 contra 8 neste ano, no mesmo período. “Isso comprova que todas as ações de combate ao mosquito da dengue estão sendo exitosas, mesmo com o Estado de São Paulo inteiro atravessando uma situação epidêmica”, disse Paloma. Entre as ações estão a Operação Cata-Treco, nebulizações costal e noturnas, bloqueios de criadouros, o BRI-Borrifação Residual Intradomiciliar e a colocação das Estações Disseminadoras de Larvicida.

HORAH – Informação é tudo