Chega de surpresas. O prefeito eleito Vinicius Camarinha quer saber qual é a real situação da Prefeitura de Marília o quanto antes, para programar ações emergenciais de governo tão logo tome posse, em 1.o de janeiro do ano que vem. Para tanto, protocolou ofício na 4.a feira 16, solicitado que o prefeito Daniel Alonso constitua a Comissão Mista de Transição e garanta “uma transição democrática, que visa dar continuidade ao serviço público, com supremacia do interesse do mariliense”.
A equipe de transição de Vinicius já foi informada no ofício, formada pelo advogado Rafael Takamitsu, pelo servidor público municipal Rodrigo Vasques Paganini, pelo vice-prefeito eleito e vereador Rogerinho, além da médica Paloma Libanio Nunes. Vinicius entende que o Governo de Transição “é um processo democrático e natural e muito importante diante das inúmeras dificuldades que estamos vendo e tomando ciência”.
Uma das perguntas mais frequentes e ainda sem resposta certeira é o tamanho exato do endividamento municipal: R$ 1,5 bilhão ou R$ 1,8 bilhão, como muitos já comentaram? E onde estão os principais gargalos econômicos e administrativos que o futuro prefeito terá de assumir? “Conhecendo a realidade por que passa a administração municipal, poderemos agilizar decisões e serviços e coloca-los em prática, já no início do nosso governo, atendendo a população da melhor maneira possível”, disse Vinicius.
O prefeito eleito espera que haja concordância de Daniel em fazer essa transição o quanto antes, “com harmonia, cordialidade, sob o manto da legalidade, demonstrando à população, a bom termo, o respeito devido e o trato com a coisa pública”. O ofício foi protocolado e aguarda resposta oficial do prefeito atual.
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