Felipe Guedes da Silva foi preso e encaminhado a uma unidade penitenciária da região de Marília, após ser condenado pelo Tribunal do Júri pela morte do enteado de 1 ano e 3 meses em setembro de 2019. A condenação ocorreu dia 12 de julho, mas Felipe ganhou o direito de ficar em liberdade enquanto recorresse da sentença; ele foi preso depois que o Ministério Público (MP) reverteu essa condição no Tribunal de Justiça (TJ) em SP.
Arthur Miguel Monteiro Lopes morreu no final da noite de 4 de setembro de 2019. O menino sofreu traumatismo craniano e apresentava outros sinais que divergiram da versão dada à polícia por Felipe, que à época namorada a mãe do bebê e estava no apartamento com ele, enquanto ela trabalhava. Segundo Felipe, o bebê dormia em um colchão na sala quando ele foi para o banho; ao escutar um barulho, notou que a criança havia caído, então o amparou e deixou no sofá, retornando para o banheiro; quando saiu de lá, Arthur passava mal e não conseguia respirar direito.
Um vizinho teria ajudado a levar a criança ao PA Sul, de onde foi encaminhado ao Hospital Materno Infantil, no Centro, onde foi a óbito no final do mesmo dia. Os próprios médicos que atenderam a criança notaram que os ferimentos no bebê eram incompatíveis com a história contada por Felipe. Após investigação, o homem foi preso em 17 de dezembro de 2020. No último dia 12/7, Felipe acabou condenado a 21 anos, 9 meses e 10 dias em regime fechado.
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