Acusado de maus-tratos a um cachorro da raça pitbull, encontrado preso no quintal totalmente debilitado, com carrapatos e sarna e sem água ou ração, homem foi condenado pela Justiça de Garça, região de Marília, a 2 anos e 9 meses de reclusão em regime semiaberto. Apesar da gravidade do caso, ele poderá recorrer em liberdade.
Chamou a atenção na Justiça a alegação do réu no curso do processo para justificar as atitudes contra o pitbull: o homem disse que o cachorro tinha ‘problemas psicológicos’. O argumento dele não convenção o juiz do caso, que, além da condenação, negou a substituição da pena por medidas alternativas e não permitiu a suspensão condicional da punição aplicada. O homem também foi proibido de ter a guarda de qualquer animal pelo período da condenação.
Além dos fatos denunciados à Justiça no caso do pitbull, conforme denúncia apresentada por uma ONG Spaddes de proteção animal e confirmada por testemunhas, pesaram como agravantes contra o réu a reincidência dele nesse tipo de crime e os maus antecedentes criminais. O crime que motivou a condenação foi flagrado em maio de 2024 em bairro de Garça onde o acusado reside. Veterinária que atendeu o animal disse que a situação era tão grave que necessitou de imediata internação em UTI veterinária; e que o cão só resistiu dada a ‘força da raça’.
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