Comerciante foi morto por ele a facadas em Penápolis, em ação premeditada; criminoso foi preso em casa, em Jaú
Desempregado, 24 anos e preso temporariamente, J.S.R.S, popular ‘Jeanzinho’, participou da reconstituição do latrocínio que comerciante João Origuela Filho, 73 anos, praticado em julho na cidade de Penápolis. Durante o evento a polícia confirmou a autoria do crime, confessado em depoimento pelo rapaz, e a premeditação. ‘Jeanzinho’ foi preso onde residia, no distrito de Potunduva, Jaú, a pouco mais de 200 km do local do crime e levado para responder pelo latrocínio em Penápolis.
A reconstituição foi feita na manhã desta 3ª feira (15), no bar que era de propriedade da vítima na periferia da cidade. Vizinhos e familiares do idoso acompanharam a movimentação durante cerca de uma hora. Com antecedentes policiais, o rapaz contou que foi morar com a irmã em Penápolis e na noite de 21/7 decidiu assaltar o comerciante. Antes, premeditou o crime observando o movimento do bar, horário que o comerciante costumava fechar e onde deixava o carro.
A porta do bar já estava abaixada quando ‘Jeanzinho’ bateu para ser atendido. Ante a insistência, o comerciante abriu e foi abordado pelo criminoso, entrando em luta corporal com ele. Seu Origuela foi morto com nove facadas dentro do próprio bar e o rapaz fugiu no carro dele, um Honda City, com o qual viajou até Jaú. Na manhã seguinte, por volta das 6h30, decidiu incendiar o veículo em meio a canavial na região da Lagoa Preta, no distrito de Potunduva, para ‘apagar’ pistas. Contudo, já havia sido flagrado por câmeras de monitoramento em Bauru e em uma praça de pedágio no caminho, o que permitiu à polícia identifica-lo.
Com a reconstituição, a polícia espera pelos laudos da perícia para pedir a prisão preventiva de ‘Jeanzinho’ – ele está detido desde o dia 9. Detido junto com a irmã e levado para a CPJ Jaú no mesmo dia em que o carro incendiado foi encontrado, o rapaz disse à polícia que havia pego o Honda de um menor em Mirandópolis, que o teria roubado em Penápolis. A irmã falou que apenas pegou carona para voltar para Jaú, onde reside a família dos dois. Naquela ocasião, negaram o latrocínio.
HORAH – Você bem informado
