Confirmados os dois primeiros casos autóctones de chikungunya neste ano, em Bauru. Antes disso foram quatro casos, o primeiro em 2018 e os demais em 2019. Os dados são do Departamento de Saúde Coletiva da Secretaria Municipal da Saúde.
O vetor da doença é o mosquito Aedes aegypti, o mesmo que também transmite a dengue. A febre chikungunya é provocada pelo vírus Chikv, transmitido quando o ser humano é picado pelo mosquito infectado. Para combater a doença é preciso evitar a proliferação do mosquito.
Segundo os profissionais de saúde, a pessoa leva de 4 a 7 dias para apresentar os sintomas da doença. “Uma vez que a pessoa teve chikungunya, não apresentará novamente a doença porque terá desenvolvido resistência ao vírus”, diz nota do Departamento de Saúde Coletiva.
Os sintomas básicos são: febre, mal-estar, diarreia, vômito, cansaço exagerado e dores no corpo e na cabeça. Uma característica comum são dores nas articulações, visto que o vírus provoca inflamações, vermelhidão e inchaço nesses locais. Na 1ª fase, a doença causa febre de 5 a 14 dias; a fase pós-aguda pode durar até 3 meses e, a crônica, ainda mais tempo. Para confirmar a doença é preciso um exame de sangue específico.
O tratamento é à base de analgésicos e antitérmicos e muita hidratação. “Em alguns casos há necessidade de medicamentos anti-inflamatórios e até fisioterapia”, diz a nota da Saúde. “Agentes de controle de endemias estão atuando em diversas regiões do município para orientar moradores, recolher materiais que possam acumular água (onde os mosquitos procriam) e fazer nebulização”, finaliza.
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