“Confusão generalizada”, “tiros” e a “morte” do técnico de administração Hamilton Olímpio Ribeiro Jr, de 29 anos, foram termos citados na reportagem nacional do programa Domingo Espetacular da TV Record, neste domingo 8. A tragédia ocorrida no evento Marília Rodeo Music, que marcou a volta da festa do peão e montarias em animais à cidade, pode ter sido resultado, entre outros componentes, do consumo de bebida alcoólica.
Várias imagens do atirador Moroni Siqueira Rosa, 37, PM da ativa lotado em Bauru e que viajou com a mulher e a filha para ver o show da cantora sertaneja Lauana Prado em Marília no dia 30/8, revelam que ele consumiu álcool, apesar de ter negado isso no B.O.. Outras imagens mostradas pela Record revelam uma pessoa cambaleante, parecendo andar sem rumo e com a pistola ponto40 da PM na mão esquerda.
Foram feitos diversos disparos, sendo que ao menos três acertaram e mataram Hamilton; uma mulher foi atingida na panturrilha e um rapaz foi acertado no queixo, de raspão. Houve pânico, gritaria e corre-corre, até que seguranças imobilizaram Moroni, que ainda foi agredido violentamente por populares que estavam no show. Socorrido ao HC de Marília, ele ficou preso sob custódia da PM, passou por cirurgia para reconstituição de ossos da face e agora foi transferido para presídio militar em SP.
“Fui surpreendida por uma pessoa portando uma arma de fogo. Infelizmente, atingiu um individuo, matou uma pessoa”, disse a cantora Lauana em vídeo nas redes sociais após interromper o show e correr para o camarim. A Justiça acabou de negar a liberdade condicional de Moroni, o que foi acertado para o advogado Walisson dos Reis, contratado pela família da vítima fatal Hamilton. “Não há que se falar em legítima defesa e ele deve permanecer preso, sim”, disse.
Moroni falou à polícia de Marília que Hamilton e a noiva Denise se aproximaram demais da mulher e da filha dele, inclusive pedindo um cigarro; ao tirar satisfação, levou um murro no rosto, entrou em luta corporal e só conseguiu se livrar ao sacar a arma e fazer os disparos. A versão é contestada por testemunhas. Denise não falou à reportagem da Record, dizendo-se abalada demais, mas no B.O. informou que chegou a conversar amigavelmente com a mulher de Moroni; depois, não entende porque ele passou a atirar. O caso que tirou o brilho da festa do peão, segue sob investigação policial.
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