Relatório da reunião do dia 22 do Conselho Municipal de Saúde (COMUS) publicado na edição deste sábado (25) do Diário Oficial de Marília volta a cobrar reforma e ampliação urgentes de “todas as unidades de saúde” da cidade, ao custo estimado de R$ 18 milhões, visto que se encontram em “precário estado de conservação, colocando em risco a vida dos usuários e das equipes de saúde”. O documento expõe as deliberações do conselho, ressalvas e recomendações. E repete observação para que o prefeito Daniel Alonso faça “nomeação urgente” do novo secretário da Saúde, visto que o adjunto continua respondendo pela pasta após saída do titular para ocupar vaga na Câmara Municipal.
O documento é assinado pela presidente do COMUS, Tereza Aparecida Machado. Entre as recomendações, está a urgência na ampliação do número de consultas nas unidades do programa Saúde da Família; contratação “de número expressivo de consultas de especialidades” por chamamento público para zerar filas de ortopedia, ginecologia, pediatria e outras, além de exames por imagem e laboratoriais mais complexas; cumprimento dos indicadores da Atenção Primária para atendimento à população das 7h às 17h; regularização no fornecimento de medicamentos, alimentos nutricionais, fraldas e materiais de enfermagem; e substituição dos veículos da frota da Saúde queimados em incêndio na garagem.
Sobre as contas do município com a Associação Beneficente Hospital Universitário (ABHU), o COMUS fez observações em relação aos pagamentos até dia 22, referentes a internações por Covid, diárias de UTI para Covid, cirurgias bariátricas e pediátricas e cirurgias eletivas (que não são de urgência nem de emergência); há também ponderações na prestação de contas da Clínica Aconchego do Hospital Espírita de Marília (HEM), que deixaram de constar dois aditivos.
HORAH – Informação é tudo