Deu o óbvio: sem consenso nem proposta alternativa à extinção do IPMJ e da assistência médico-hospitalar dos segurados, a votação do projeto de lei de 2018 foi mais uma vez adiada. A pedido do vereador Chupeta, por uma sessão, devendo retornar à pauta da Câmara de Jaú na próxima 2.a feira, 30.
Seis vereadores votaram contra o adiamento: os oposicionistas Luizinho Andretto, Fábio de Souza, Mateus Turini e Fernando Barbieri (suplente de José Carlos Borgo); Marcos Brasil e Paulo Gambarini. Parte deles já propôs alternativas para garantir o plano de saúde dos beneficiários do IPMJ, mas sequer resposta recebeu do Executivo.


Alguns vereadores esboçaram reações curiosas ao adiamento: líder do governo, Rodrigo de Paula levou as duas mãos à cabeça e a manteve abaixada por um tempo; Luizinho passou um rolo compressor de brinquedo de um lado para o outro da câmera. Após a votação, o presidente João Brandão cobrou um posicionamento “urgente” do prefeito Ivan Cassaro, de preferência em uma entrevista coletiva. E diante das pressões do Ministério Público pela extinção do instituto de previdência, foi enfático: “Não foi promotor nem Ministério Público que recebeu voto do povo [pra estar na Câmara e decidir], fomos nós!”
Chupeta justificou o pedido de adiamento com a completa ausência de alternativa à assistência médica dos beneficiários do IPMJ. “A gente marca reuniões e na hora tem muito desvio de conversa. Falam de tudo, menos do que precisa resolver. A gente tem que decidir no momento o IPMJ, mas não temos a certeza do que fazer, não se chegou a lugar nenhum”. Ele lembrou que o vice-prefeito Tuco Bauab chegou a apresentar proposta alternativa que não foi acatada pelo Executivo.
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