Vice-prefeito eleito de Jaú falou de prioridades e da volta da Subprefeitura do Distrito de Potunduva
O futuro vice-prefeito Tuco Bauab (PL) não pretende ocupar nenhuma secretaria ou função específica dentro da gestão Ivan Cassaro (PSD), que terá início em 1º de janeiro de 2021. “Vou fazer questão de dar toda a assessoria de suporte aos secretários, ver o que cada um deles está precisando, ajudar politicamente o prefeito e quer fazer o que mais gosto, que é andar a cidade, detectar os problemas e já encaminhar a solução de cada secretaria”, explicou Tuco em entrevista exclusiva ao HORAH. Ou seja, ele deverá ser uma espécie de ‘coringa’ para todas as áreas e para a articulação política.
PRIORIDADES – O Ceprom, que já foi o Centro de Produção Municipal e hoje é a base dos serviços municipais, apesar do sucateamento e abandono da atual gestão, merecerá atenção especial do vice. “O Ceprom voltará a ser o coração da Prefeitura”, disse Tuco. Outro setor que ele quer cuidar com carinho é do Esporte. “O Ivan já disse na campanha que vamos voltar as escolinhas de iniciação esportiva, tirar as crianças das ruas, dar vida nova à cidade”. Principal queixa da população, a Saúde também está nas prioridades da nova gestão.
Tuco agradeceu os mais de 32 mil votos recebidos nas urnas no domingo (15), que garantiram eleição folgada sobre os adversários – faltou pouco para bater a votação de todos eles juntos. “Fizemos uma campanha limpa, de propostas, ouvindo comerciantes, industriais e as pessoas de casa em casa na cidade inteira”, afirmou o vice-prefeito eleito, atual vereador à Câmara de Jaú. Neto do falecido Waldemar Bauab, considerado o maior prefeito da cidade, Tuco pontuou: “Waldemar deixou um legado e a minha responsabilidade, agora, aumentou muito mais”.
SUBPREFEITURA – O vice-prefeito confirmou a intenção de Ivan de cortar “de quatro a cinco secretarias municipais” (hoje são 20) e, com isso, “enxugar também os cargos de confiança” para economizar recursos públicos. “Mas temos de ver tudo, porque tem servidor com férias acumuladas e outras questões que só saberemos direito na transição entre os governos”, informou. Por fim, garantiu que o Distrito de Potunduva, com 13 mil habitantes, “voltará a ter Subprefeitura e orçamento próprio e real” – hoje, segundo ele, sobram cerca de R$ 30 mil/mês para o Distrito, insuficientes para cuidar do local.
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