Aparentemente, somente os pés de um corpo do sexo masculino não foram carbonizados no campo municipal de Jaú; o restante foi todo queimado. O corpo foi localizado logo pela manhã deste domingo 30 por uma pessoa que fazia caminhada ao redor do campo e acionou o Copom da PM informando que “ainda saía fumaça”, segundo disse o Cabo PM Júlio, da guarnição formada com o soldado Gilmar que foi deslocada para guardar o local até a chegada dos peritos da Polícia Civil.
Como o campo municipal foi abandonado após a mega enchente de 2021 e destruído por vândalos e usuários de drogas, as dependências do local foram invadidas e ocupadas por pessoas em situação de rua. Hoje cedo havia um colchão chamuscado de fogo do lado de fora dos antigos vestiários, debaixo das arquibancadas, e, mais adiante, no meio da grama alta, beirando o alambrado na divisa com a av. Julinho de Carvalho, que margeia o rio Jaú, o corpo carbonizado.
“Não se sabe se o homem foi morto lá dentro e depois arrastado para fora, mas há isqueiros jogados por aqui, o colchão queimado e, segundo os policiais nos informaram, o corpo teria perfurações aparentemente abertas por objeto pontiagudo”, comentou o repórter policial Wando Alves em live feita no local às 9h deste domingo. Isso, entretanto, somente a perícia poderá dizer.
Assim que o trabalho pericial foi concluído, o corpo foi removido para o IML Jaú para exames necroscópicos cujo laudo também ajudará nas investigações policiais para o esclarecimento do crime; as pessoas que moram no campo municipal também deverão ser ouvidas na busca pela elucidação dos fatos, inclusive da motivação para o crime e a identidade da vítima.
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